data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)
Nova cozinha do Restaurante Universitário da UFSM será responsável pela produção da alimentação de todas as unidades de Santa Maria
Desde o início de dezembro, o Restaurante Universitário I (RU), que é o maior da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), está fechado para obras. A previsão era concluir o serviço, de responsabilidade da universidade, até o início do ano letivo de 2020 - 9 de março. Entretanto, por atrasos no cronograma, a empresa que assumirá em definitivo o serviço de alimentação de todos os RU's de Santa Maria e da creche Ipê Amarelo só deve assinar contrato em cerca de três meses.
Enquanto isso não acontece, uma licitação vai selecionar uma empresa que vai assumir provisoriamente o serviço para que a comunidade acadêmica não seja prejudicada. Essa empresa deve ser responsável pela preparação - em sua sede - e distribuição do café, almoço e janta nos restaurantes I e o do Centro no modelo de buffet, como hoje já é feito.
No RU 2 - também localizado no campus sede, próximo ao Centro de Tecnologia -, já existe um contrato em vigor que está distribuindo as refeições durante as férias, e deve continuar até março. Ao final, ele poderá ser prorrogado.
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Ao total, 13 empresas participaram das licitações para assumir a terceirização - cinco para a provisória e oito para a definitiva. Uma empresa de Santa Maria venceu a licitação para fornecer as refeições temporariamente, mas ainda cabe recurso nesse caso. Já para cuidar do RU de forma definitiva, uma empresa de Fortaleza pode ser a responsável, mas também há prazo de recurso nesse processo. A previsão é que o resultado seja homologado até a próxima semana.
O QUE MUDA
Até hoje, os restaurantes universitários da UFSM do campus de Santa Maria não eram totalmente terceirizados, ao contrário dos campi de Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen. De acordo com o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Clayton Hillig, quando a empresa em definitivo assumir, a estimativa é economizar 30% nos recursos utilizados para manter os restaurantes universitários. Atualmente, são gastos cerca de R$ 18 milhões, que devem cair para R$ 13 milhões.
Após a assinatura do contrato, a empresa que assumirá de forma definitiva será responsável pelo preparo das refeições para os três RU's da cidade, como também pela finalização das obras da nova cozinha, que está sendo construída pela universidade desde 2013 - ela fica aos fundos do RU 1, no campus de Camobi.
- Essa empresa vai concluir a cozinha do RU 1, com todo o sistema de exaustão, que vai custar cerca de R$ 1,5 milhão, algumas adequações no que se refere a piso, câmera fria e todos os equipamentos móveis para o pleno funcionamento da cozinha - explica Hillig.
Com a ampliação da cozinha, a estimativa é que, no total, 1,7 milhão de refeições sejam servidas em 2020 Enquanto o contrato com a empresa provisória - que pode durar até seis meses - estiver em vigor, o preço das refeições deve continuar o mesmo. Hoje, o almoço e o jantar custa R$ 2,50 para estudantes, e o café da manhã custa R$ 1. Quem tem Benefício Sócio-Econômico não paga.
*Colaborou Laíz Lacerda